Entre sabres de luz, batalhas espaciais, George Lucas criou o maior legado geek da história. Rafael Libman conta que quarenta anos após o público ser introduzido a uma galáxia muito, muito distante, a saga Star Wars segue firme, e consagrada, como um enorme fenômeno de fãs.
Foi em 24 de maio de 1977 que Star Wars – Episódio IV: Uma Nova Esperança colocava o universo idealizado por George Lucas pela primeira vez. O filme foi uma surpresa, superando qualquer expectativa de bilheteria, pois ultrapassou 300 milhões, totalizando 775 milhões de dólares. Mas o sucesso de Star Wars não se limitou à bilheteria nem à crítica, o filme teve 10 indicações ao Oscar e conseguiu levar 7 deles para casa.
Rafael Libman comenta que Star Wars influenciou o cinema sendo um dos primeiros filmes a usar a “Jornada do Herói”, além de trazer consigo uma enxurrada de filmes de ficção científica. Todas as produtoras foram na onda do gênero e, na década de 80, teve exemplos como: Blade Runner, E.T. e RoboCop. Sem contar os produtos licenciados – estimados em 400 mil objetos licenciados – sendo vendidos sob o nome Star Wars, foi o primeiro filme da história a conseguir dinheiro com brinquedos como personagens, naves, uniformes, cenários e armas associados a um filme.
O sucesso de Star Wars foi algo inesperado e estranho para a época (e estrondoso até hoje) – não existiam fandoms, filas para filmes, e nada dessas coisas que vemos aos montes em época de Vingadores, por exemplo. Um verdadeiro blockbuster.
Portanto, Star Wars se trata do maior fenômeno da cultura pop, pois conta com um marketing diferente, uma neutralidade em relação a ambientação, bons dramas para compor a história, além da inovação dos designs únicos, como um sabre de luz, o capacete do Darth Vader ou do Stormtrooper, o visual do Yoda, a Millennium Falcon, o R2-D2 e C3PO… Rafael Libman comenta que a trilha sonora também é um verdadeiro espetáculo e totalmente penetrante.