Rafael Libman é um grande amante de filmes e séries, por isso considera Quentin Tarantino um dos maiores nomes do ramo dos últimos tempos. Ele diz que o roteirista trouxe para as telas grandes obras que, merecidamente, foram premiadas e aclamadas pela mídia, uma vez que são de tirar o fôlego. Então, certamente alguém já assistiu alguma produção do roteirista, mas o que ninguém conhece direito é sua jornada até o sucesso. Continue lendo para descobrir e conhecer um pouco mais dessa mente brilhante.
Tarantino começou a estudar atuação aos 16 anos, na Califórnia, na James Best Theatre Company, mas foi para o roteiro que realmente se dedicou e, apenas com 22 anos, já tinha escrito seu primeiro. Em 1984 conheceu Roger Avary em um trabalho que teve como balconista, mas não sabia ainda que, mais tarde, trabalharia com ele em Pulp Fiction. Com vários roteiros vendidos logo em seguida, como True Romance e Natural Born Killers, ele se tornou mais conhecido e com o incentivo de Lawrence Bender, produtor de vários de seus filmes, e em 1992 lançou Cães de Aluguel, que concretizou seu traço e estilo.
Por isso, hoje, Quentin Tarantino é conhecido por ser um cineasta, produtor, diretor, ator e também roteirista de cinema no mundo inteiro por seus filmes sangrentos, cheios de violência e incríveis diálogos, sempre com uma boa dose de ironia. Rafael Libman conta que a identidade própria e a originalidade vem da influência do cinema inglês, do faroeste e do movimento francês Nouvelle Vague. Muito disso explica as cenas pouco lineares, com tramas divididas em capítulos e finais com um pouco de positividade.
Não é difícil de entender o porquê seus filmes já concorreram 24 vezes, em categorias diferentes, entre os quais alguns venceram o Oscar 5 vezes. As produções já foram indicadas 23 vezes ao Globo de Ouro e foram vencedores em cinco oportunidades. Além disso, seus trabalhos apareceram em 28 ocasiões em categorias do British Academy of Films and Television Arts (BAFTA), levando seis troféus.
Rafael Libman explica, por fim, que o processo criativo do roteirista se dá por suas emoções como um fator de criação. Em uma entrevista, Tarantino conta que em um de seus filmes a raiva foi um dos motivos que mais contribuíram para a produção e, mesmo quando estava de bom humor, ele precisava voltar ao sentimento diversas vezes. Excêntrico, né?!