Jeff Winston é um jornalista de rádio sem expectativas de futuro, casado com uma mulher linda, porém em uma relação fracassada. Jeff morre instantaneamente ao sentir uma dor no peito, porém, momentos depois, acorda em 1963, com 18 anos novamente. Rafael Libman nos dá hoje sua opinião sobre a obra “Revivente” de Ken Grimwood.
Segundo Rafael Libman, Jeff é a representação do homem moderno: depressivo, em uma carreira que não o faz feliz, preso em um casamento fracassado, porém, com uma vida estável financeiramente. No dia 18 de outubro, ele sofre um infarto e morre, acordando no mesmo dia, só que em 1863.
Agora Jeff tem 18 anos novamente, sem saber se o que está vivendo é um sonho ou sua imaginação. Rafael Libman conta que o enredo deixa o leitor em uma constante dúvida, conectando-o com o enredo. Jeff começa a perceber então, que ele já vivera tudo aquilo, e ele se lembra dos próximos 25 anos de sua vida.
Rafael Libman revela que o autor utiliza diversos replays, onde o personagem vive várias vezes e tem a oportunidade de mudar suas escolhas. Em cada replay Jeff exprime seus erros e acertos, começando a gerir uma nova perspectiva, muito mais madura da vida.
A história, segundo Rafael Libman, não explora muito a questão da ‘viagem no tempo’, focando no contexto moral e emocional acerca do ‘viver o agora’. Trazendo questionamentos e nos oferecendo uma nova forma de olhar o mundo.
Rafael Libman recomenda a leitura da incrível obra “Revivente” de Ken Grimwood. O autor, nascido em 1944 que morreu aos seus 59 anos de ataque cardíaco enquanto escrevia a continuação de “Revivente”, que nunca foi terminado.