A Corte Constitucional da África do Sul sentenciou nesta terça-feira, 29, o ex-presidente do país, Jacob Zuma, a 15 meses de prisão por desacato à requisição para depor no inquérito que investigava casos de corrupção durante seu tempo no comando do país. Zuma, que renunciou ao cargo em 2018, foi acusado junto a outros políticos de conspirar com influência de empresários no sistema de tomadas de decisões governamentais. Ele apareceu perante a Justiça do país apenas uma vez e não voltou ao local ao longo do julgamento mesmo com presença requerida, o que gerou a ação na Suprema Corte Nacional. Na decisão, a juíza Sisi Khampepe afirmou que a decisão de prender o ex-presidente mostra que “a regra da lei e a administração da Justiça prevalece” no país. Zuma não apareceu na corte para ouvir o veredito, mas afirmou que é vítima de uma conspiração política. Ele tem o prazo de cinco dias para se entregar à polícia.